sábado, 31 de julho de 2010

Giz

Recordo-me dos domingos dos meus 8 anos de idade, brincava na rua o dia todo, e riscava o asfalto com giz, ou tijolo de construção.
Desenhava qualquer coisa que quisesse, criava um mundo ensolarado aonde era tudo perfeito do jeito que eu queria.
No dia seguinte, ia para a escola de manhã, e voltava de tarde, e mesmo que tivesse chovido durante a noite, era simples construir meu mundo de volta, era só pegar o giz e desenhar tudo novamente.
Fico lembrando disso hoje, em como era mais feliz, ter lá, meu mundo perfeito me esperando do lado de fora do portão...
E hoje, não sei se é por que o tempo passou e eu não posso mais ultrapassar o portão, ou se é porque todos os meus giz e tijolos acabaram, mas cada vez mais fica mais difícil refazer meu mundo perfeito depois das chuvas.

Felicidade

É isso, eu finalmente sei o que é felicidade.
É ter você. Saber que enquanto estou pensando em você, você também esta pensando em mim, saber que você esta bem, e se não estiver, poder lhe consolar. É morrer de saudades. É saber que eu vou te ver, te ter em meus braços, ter certeza de que se chover você estará ao meu lado, e ira me esquentar. Mesmo que seja só amanhã, depois de um mês, um ano, não importa, saber que um dia você estará inteiramente comigo é o suficiente
A felicidade é uma coisa quente.
Pena que agora eu perdi, e só sinto frio.

O Brilho



Era isso, ele tinha certeza. Iria acabar com tudo antes que tudo acabasse com ele.
Porem, foi quando ele acabou com tudo, que percebeu, que realmente tudo acabara. Por que não era ela que não brilharia se ele não brilhasse, e sim ele que perderia seu brilho, se ela se fosse.